Segundo o Comando Metropolitano da PSP, "um homem ao volante de um Seat Toledo despistou-se e embateu numa paragem de autocarro localizada no cruzamento da Rua Raul Rego com a Rua João Amaral, tendo abandonado aí o veículo e fugido a pé".
"O embate causou a morte de um homem de 40 anos e ferimentos, que aparentavam ser ligeiros, numa mulher de 50 anos e numa criança com cerca de sete a oito anos", acrescentaram as autoridades.
Pelas descrições facultadas por pessoas que se encontravam no local, a PSP julga saber quem conduzia a viatura no momento do acidente, incidindo as suspeitas num indivíduo já com cadastro.
Lusa
Foi a partir desta notícia da Lusa que abriu o Jornal da Noite da Sic, de hoje.
Poder-se-ia questionar a oportunidade jornalística de abrir um jornal de âmbito nacional com este tipo de notícia, triste, mas decididamente "acanhada" demais para notícia top deste 22 de Dezembro aqui no torrão, mas não vou por aí, até nem sou jornalista...
Para Miguel Guerreiro, o jornalista tristonho que, no local do acidente, fingia estar a fazer um "directo", ridículo, ofegante e em cima do acontecimento, outra notícia havia a dar e repetir: O atropelador, além de ter fugido a pé, era de raça cigana!
Na curta peça a expressão "raça cigana" foi repetida 4 vezes 4 , uma total irrelevância, sem utilidade para a eficácia informativa da notícia , bem como uns laivos de associação de um simples acidente de viação a conflitos étnicos e que, assim, só pode ser encarada como um comentário racista, intencional e inconfessável.
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Assim vão as coisas na república das bananas!
Nota:
Tendo confrontado a SIC com uma reclamação escrita, recebi hoje, 23 de Dezembro uma resposta de que transcrevo o trecho mais significativo:
"A SIC e os seus jornalistas pautam por seguir rigorosos princípios éticos de jornalismo, não se revendo nas acusações de incitamento ao racismo e discriminação... "
Bruno Costa - Assistente de Relações Públicas
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